
Sejam elas de pau, de ferro, de plástico, de lata, de concha.
Acho que todo mundo usa uma máscara, mas não por vergonha de quem se é, mas por proteção e por medo dos outros e principalmente do espelho.
Convivemos tanto e tanto tempo com as máscaras que acreditamos nelas, nos programamos sobre elas, e passamos até a ser o que elas mostram.
Um dia, por acaso ou por provocação da vida, da maturidade que chega a qualquer momento nos deparamos com alguma situação em que nossa reação não é a costumeira, o sorriso não é o habitual, a expressão é diferente, então a máscara cai, junto com a ficha, sem disfarces e com algum barulho principalmente dentro de nós mesmos.
Não! Não era proposital o uso da máscara e as reações que ela desencadeava exteriormente. Não era por estupidez, era por ignorância e na ignorância temos desculpas, mas quando a máscara cai temos o conhecimento de quem somos, e no conhecimento temos o compromisso com a verdade de quem somos.
E... verdade, dói!
Sem elas estamos desprotegidos, mas muito mais autênticos, portanto, nesse caso os fins justificam os meios.
Dor para se chegar à paz.
Um processo. Doloroso....necessário.
O beijo
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