terça-feira, 16 de agosto de 2011




E eu que já não acreditava em homens de bem, em felicidade plena, em cumplicidade;
Eu que já não tinha esperança;
Eu que não me via mais ao lado de uma pessoa só;
Eu que achava chatos e tediosos os casais apaixonados;
Eu que me aventurava em vários territórios buscando uma coisa boa em cada um para que se somando pudessem se completar;
Eu que me planejava sozinha;
Eu que nunca me vi querendo passar, viver e dividir a vida toda com alguém...
Agora encontro-me assim: inteiramente entregue, tirando os pés do chão, alçando voos altos.
Diante do desconhecido, do inusitado que veio do nada, mas chegou com tudo, me arrebatando em paixão, carinho, vontades, admiração, sonhos...
Eu já nem me lembro mais como era antes, e faço questão de não lembrar, quero todas as minhas memórias afetivas a partir de agora.
Mudança de conceitos, de opiniões, de sentimentos...
O tempo é pouco, eu sei. Assim como sei que nem tudo sempre serão flores, mas o que sentimos alicerçará nosso edifício
Há toda uma história por ser construída, e será! Mas meu coração me toma de certezas e de coragem para escrever cada palavra e fazendo delas únicas dentro do nosso contexto.

O Beijo 

P.S.: Por mais que esse texto se refira à uma pessoa específica, quero mandar O BEIJO especial, à minha querida aluna Flávia (não falei que eu mandava... rs), que mesmo durante as férias visitou meu humilde blog, fez e sempre faz críticas super produtivas a respeito dele. Há uma identificação e isso é muito bom. Saber que não sentimos e pensamos muitas coisas sozinhas é libertador.
Flavinha, obrigada e seja sempre bem-vinda.
Aliás, um obrigada geral à toda turma de Contabilidade (até aos que se formaram), vocês me trouxeram uma experiência única, e eu sempre me divirto muito em nossas quintas-feiras. Até!

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