sexta-feira, 22 de julho de 2011

Feita pro amor




Não está certo uma mulher sentir-se culpada por amar.
Eu não quero amar feito um homem, eu não quero ter problemas em confessar meu amor para parecer forte, sendo que é justamente o amor que me fortalece.
Eu não quero parecer frágil só porque estou apaixonada.
Eu sou mulher.
Como toda mulher eu quero ter o direito de me entregar, de me sentir satisfeita e completa ao lado de outrem, sem ter nada para esconder do grande público que insiste em ditar regras para as formas de amar.
Como mulher eu quero poder amar loucamente, e se necessário for sofrer, tudo bem.
Como mulher não quero sentir-me diminuída ou subjugada por amar demais, esse é o meu papel de mulher - amar até o talo!
Nada de sujeição, nada de humilhação, mas tudo de amor e de entrega.
Como mulher que sou, não quero ter vergonha de dizer que amo, que tenho carinho, que quero cuidar, acompanhar e etc.
Eu não estou falando de desvalorização, estou falando de ser feliz. Dar-se valor não é não falar ou não viver o sentimento, isso é medo. Dar-se valor é outra coisa...
Conter a medida e a intensidade dos sentimentos é muito doloroso.
Fazer do amor um tabuleiro de xadrez é absurdamente incoerente.
Minha essência de mulher clama por esse amor escancarado, pleno e desavergonhado.
Minha alma de mulher carece receber na mesma medida que precisa dar.

 Eu fui feita pro amor da cabeça aos pés... 

O Beijo



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