
"Fulano é meu irmão", "Ciclana é como uma mãe para mim", "Deus é Pai".
Penso que tudo deve circular em torno da razão de toda essa consideração.
E quando penso concluo que é sempre por querer demonstrar status ou tirar proveito dessa situação.
Relacionamentos interessados...
Para ter Deus como Pai é necessário que se pague o preço de ser filho.
É reconfortante poder chamar Deus de Pai. Afinal ele é Rei, dono de tudo isso que temos ao nosso redor, Soberano sobre todo o Universo.
Quem não quer ter como aliado Alguém com tanto poder?
Mas quem quer carregar a Sua cruz? Quem se dispõe a renunciar a própria zona de conforto para ser filho?
E para ser filho não basta praticar boas obras.
Pai é com quem temos relacionamento, com quem andamos junto.
Não se chama alguém que não se conhece, ou não se convive de pai.
Deus é bom sim!! E certamente dá à sua criação bênçãos e graça.
Mas os que comem em sua mesa são apenas os filhos legítimos, e legitimidade se dá no reconhecimento de alguém superior, e este só reconhece quando conhece e só se conhece quando anda junto.
Filho não é só aquele que recebe. Filho é aquele que dá, que honra, que agrada ao coração do Pai.
Existem coroas recebidas, que muitas vezes causam até uma certa inveja e apetece, mas o que Deus dá à sua descendência legítima é usufruido daqui até a eternidade e é incorruptível.
O que a criação recebe são verdadeiras migalhas se comparado ao que os filhos legítimos podem desfrutar.
O Beijo
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