
Desistir de um sonho sem querer que ele morra.
Abrir mão, para oferecer liberdade de alma.
Rogar para que seja sempre cuidado.
Dizer que não se quer, quando o desejo pulsa.
Sentir dor novamente.
A dor do sacrifício, a dor da obediência, a dor da submissão, a dor da convicção.
A alma rasgada, o sangue derramando, o ruído de agonia.
Não aceitação.
Querência.
Rendição.
Olhos de oceano.
Membros de terremoto.
Vai.
Dar fim ao que sequer começou.
Ponto final, no lugar da vírgula.
Matar o que nasceu, mas não vingou.
Não cultivar, não regar mais, nem com lágrimas.
Com sorriso também não, ainda não.
Desiste-se do outro.
De si, jamais!
Vai, você sabe voar...
Paz.
O que sai de mim
Vem do prazer
De querer sentir
O que eu não posso ter
O que faz de mim
Ser o que sou
É gostar de ir
Por onde, ninguém foi...
2 comentários:
Só duas palavras e um ponto:
Amo você!
Tão complexo, difícil, doloroso, porém, extremamente necessário!
Postar um comentário