sábado, 23 de agosto de 2008


Luzes por todos os lados.

Brilham continuamente da mesma maneira.

Quando não ofuscam, são opacas.
Não mudam suas cores.

Não variam sua intensidade.

Estão ali previsíveis, tão óbvias.

Acomodo-me na obscuridade.

Possuo a esperança cega de encontrar nas trevas, a surpresa.

Fecho os olhos.

Enfadei-me desse brilho intacto.
Calo a candeia do pensamento.

Descreio dos raios medíocres.

Tolero a artificialidade dessas auras produzidas.

Em contraste com a noite é que os dejetos astrais aparecem.

Agonizando tal qual a virgem fênix do amor:

-Descobri no breu uma constelação!


O Beijo




6 comentários:

disse...

Venerável querida,
seu brilho me contagiou,,, pra sempre!
Amo!

Pequena disse...

"Descobri no breu uma constelação!"

AMEI!!!!

Unknown disse...

No escuro é que nós aproveitamos até mesmo os nossos esquívocos.

Anônimo disse...

Boa Tarde Priscila, tudo bem?

Mais um venerável texto.

Luzes

"Descobri no Breu uma constelação"

Essa pequena frase me remete a pensar que na escuridão podemos SIM encontrar muita luz. Uma luz que todos temos dentro de nós, uma luz voraz, uma luz cheia de mistério, sabe aquele tipo de futuro inesperado mais com uma baita cara de quero mais...pois é minha amiga, é esse!
Essa luz não tem cara, não tem cor, mais em contra partida exala um perfume singular, é uma luz cheia do inesperado...

Até o próximo post.

Unknown disse...

Que saudade de vc meu anônimo!!!
É sempre bom encontrar essa luz dentro de nós e até naquelas pessoas ditas "ovelhas negras", elas possuem uma luz toda especial...o negro sempre contrasta...
Amo você!

Anônimo disse...

No profundo breu que estou (rs) descobrir uma constelação, seria um presente divino.
Pri! que texto mais lindo..."mocionei" , rs