18 de Setembro de 2005.

Eu atrapalhada, ele solícito, eu nem acreditava!

Ponto de ônibus, carro dele.

Não quis o suco, não aquele dia.

Sinais, ele chegava mais cedo.

Estranhamento de todos, início de um quase relacionamento.

Eu fugia. Tinha outro.

Ele me procurava, mas já tinha a mim de alguma maneira.

Ele paciente, eu continuava incrédula.

Cinco meses depois...

Carnaval, Serra da Cantareira, almoço, piscina.

Conversa, como sempre.

Olho no olho, silêncio, meia hora. O tão esperado beijo.

Felicidade plena! Bom, eu não creditava. Era um sonho (real).

Diferenças, brigas e discussões.

Muito carinho, muito respeito, muito querer.

Retornos, sempre!

Acidente, eu, além de não acreditar, quase enlouqueci.

Distância, sofrimento, dor, ausência, saudade.

O Retorno do fim.

A Distância aumentou na mesma proporção que o sofrimento, a dor, a saudade.

Espera, por um telefonema, por um e-mail, eles vinham de vez em quando.

Me acostumei, acho que comecei a esquecer.

A volta, me procura, eu fujo.

É hoje.

E eu ainda não acredito em tudo isso!

Deus, me ajuda!

O Beijo