sábado, 6 de novembro de 2010

Entre o verde e o jabuticaba

Ainda não dá para ser indiferente à presença dele.
Meu coração ainda sai do ritmo normal.
A riqueza de detalhes das lembranças que vivemos é impressionante!
As sensações e cheiros ainda são absolutamente presentes.
Foi paixão mesmo, das boas!
No meio de uma multidão, meus olhos encontram outro par de olhos brilhando à minha procura... e eu tento disfarçar...Meu olhar foge da direção daquela luz que me ofusca...
Me conheço, sei de mim....de minhas limitações e desejos...
Mas ele também sabe. Nos sabemos... punto e basta.
Um toque nas costas desnudas, um rápido entrelaçar de dedos e pronto... Avalanche de lembranças.
Arrepio!
Quem falou que tudo que é bom dura pouco?
Tenho a impressão que dura para sempre.
Em algum lugar entre o verde e o jabuticaba, sempre perdurará aquilo que foi bom e que marcou bem lá no fundo.


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"Podes contar ao mundo inteiro que estas letras são tuas 
e que foste tu quem me fez poeta.
Podes contar a toda gente que um dia te amei.
Quando te perguntarem se um dia me conheceste,
diz que sim.
Responde um afirmativo de poder e de vontade.
Podes deixar o medo do conhecimento alheio, agora que te sou realmente alheia.  
Podes contar à galáxia e aos seus sobreviventes que, meu eterno desconhecido, um dia me fizeste rainha."

(José Eduardo Agualusa)

Um comentário:

Pequena disse...

Pelo visto o casamento foi bom. rsrs
Saudade!
Beijo