Tudo parece sempre tão pouco.
Nem os maiores gênios da literatura, da música ou da filosofia conseguem expressar.
Por mais que haja uma enorme identificação com palavras, frases, músicas e poemas, parecem sempre rasos se comparados à complexidade do que realmente sou.
Talvez seja porque ninguém precise saber quem eu sou de verdade, com todas as implicações que esse conhecimento exige.
Quem tem que saber, sabe!
Algumas vezes há uma empatia com o que leio ou escuto, mas é sempre parcial, nunca o bastante.
Sempre tem mais para dizer depois que acaba. Eu sempre acrescentaria alguma coisa, mesmo que seja uma vírgula, onde o autor colocou um ponto final.
Pode ser que eu não seja para muitos. Na verdade eu acho que sou para bem poucos, quase ninguém ou pode ser que palavras tenham que ser inventadas para que eu me sinta satisfeita, ou que simplesmente eu não exista integralmente.
Vai ver eu tenha que ser compreendida em partes.
O beijo
2 comentários:
Excelente texto, mocinha! Bj carinhoso! Sall
Ser ou não ser, eis a questão.
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