terça-feira, 8 de junho de 2010

Dos livros que estou lendo

Estou lendo dois livros. 
Dessa vez nada de vampiros, lobisomens e detetives.
Livros de verdade.




Um deles chama-se Nas Garras da Graça de Max Lucado. 
Sou evangélica desde que nasci (quase 30 anos!). 
Durante toda minha vida ouvi muita coisa, estudei Teologia e por ter sido criada dentro da igreja pouca coisa me surpreende e me toca fundo.
Sinto-me feliz que a essa altura do campeonato eu ainda consiga ler alguma "novidade" saindo da mesma fonte. (Ela se renova...)
Talvez seja apenas o momento que estou vivendo. 
Talvez seja só GRAÇA.

"A ficha limpa de Jesus foi dada a você, e a sua ficha imperfeita foi dada a Ele, Jesus não tinha culpa, mas "padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus" (I Pe 3.18). Como resultado, a santidade de Deus é honrada, e seus filhos são perdoados.
Por sua vida perfeita, Jesus cumpriu as exigências da lei. Pela sua morte, satisfez a exigência do pecado. Jesus não sofreu, não assemelhando-se a um pecador, mas como um pecador. Por que mais Ele clamaria "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mt 27.46).
Considere o feito de Deus. Ele não fecha os olhos aos nossos pecados, nem compromete seus critérios. Não ignora nossa rebelião, nem afrouxa suas exigências. Em vez de descartar nosso pecado, Ele o assume e, inacreditavelmente, sentencia a si próprio. A santidade de Deus é honrada. Nosso pecado é punido. E nós somos redimidos. Deus ainda é Deus. O salário do pecado ainda é a morte. E nós somos tornados perfeitos.
É isto: perfeito. "Porque, por meio de um único sacrifício, ele aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados" (Hb 10.14).
Deus justifica (torna perfeito), e então santifica (torna santo). Deus FAZ O QUE NÃO PODEMOS FAZER, e assim PODEMOS SER O QUE NEM OUSAMOS SONHAR: perfeitos diante de Deus, Ele simplesmente justifica o injusto."


O Outro livro é do Rubem Alves e chama-se Do universo à jabuticaba.
É um livro de fragmentos, o que o autor chama de "cacos".
Sabe aquelas conclusões filosóficas a que chegamos sozinhos, num momento qualquer? 
Aquelas coisas de outras pessoas que lemos e nos identificamos de um jeito que parece que a pessoa traduziu em palavras o que você sente?
Essas pequenas coisas que provavelmente não deem  teses ou livros inteiros, mas que existem escritas em algum lugar, em algum pedaço de alguma coisa ou de nós.
Pensamentos sobre diversos assuntos reunidos num só lugar. 
O tipo de livro que talvez eu escreva um dia, seu eu chegar a conclusões tão brilhantes quanto às de Rubem Alves, claro!
Se comparado a idade dele, eu ainda tenho um tempinho...rs

"Saberemos viver uma vida melhor que esta, quando mesmo chorando é tão bom estarmos juntos? depois da morte eu quero o que seu vácuo abrupto fixou na minha alma. Quando eu ressuscitar, o que eu quero é a vida repetida sem o perigo da morte, os riscos todos, a garantia: à noite estaremos juntos..." 

"Amor é bibelô de louça. Ciúme é a consciência de que o objeto amado não é posse: bibelôs quebram fácil. Por isso, o amor dói, está cheio de incertezas. Discreto tocar de dedos, suave encontro de olhares: coisa deliciosa, sem dúvida. E é por isso mesmo, por ser tão discreto, por ser tão suave, que o amor se recusa a segurar. Amar é ter um pássaro pousado no dedo."


O Beijo 

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