segunda-feira, 12 de abril de 2010




Pelo amor de Deus, vai embora daqui de dentro de mim, já que eu não consigo te expulsar com minhas próprias mãos.
Não apareça e nem ligue de vez em quando.
Simplesmente porque sou capaz de acreditar novamente em tudo o que você  diz .
Me deixe, só porque sua voz e o som do seu sorriso me enlouquecem tanto quanto antes.
Some da minha vida, lhe suplico!
Não me pergunte agora porque você não ficou comigo.
Não venha agora me dizer, que sente minha falta, que eu sou a mulher perfeita pra você.
Diz que ainda precisa me provar coisas, que sonhou comigo...mas ao lado dela??
Relembra os 88 minutos e as infindáveis conversas apaixonadas e me atormenta em cada fala...
Que pensa em nós diariamente e fala para os amigos que sou tudo de bom, mas agora??
Nessa contagem regressiva, você está atrasado, meu bem!
Você fala, me seduz e eu fico aqui imaginando esses olhos de esmeralda sorrindo e essa grande boca me devorando com um sorriso incontrolável que sai pelos cantos. 
Traz de volta cada lembrança e assim continua me roubando.
Um golpe bem baixo! Não precisa jogar sujo.
Ok, eu me rendo. 
As minhas grandes emoções e lembranças de uma grande paixão são suas. Todas suas e de mais ninguém.
Os toques mais profundos, os olhares mais consumidores, os beijos mais almáticos...
Eu confesso.
É eterno sim, aqui dentro.
É pena também, porque durou tão pouco.
Não vou pedir desculpas, citar essa música é inevitável.
Ela ainda tem tudo a ver com o começo, com o meio e com o FIM da nossa história:








Surgiu como um clarão
Um raio me cortando a escuridão
E veio me puxando pela mão
Por onde não imaginei seguir
Me fez sentir tão bem, como ninguém

E eu fui me enganando sem sentir
E fui abrindo portas sem sair
Sonhando às cegas, sem dormir
Não sei quem é você
O amor em seu carvão
Foi me queimando em brasa num colchão
E me partiu em tantas pelo chão
Me colocou diante de um leão
O amor me consumiu, depois sumiu
E eu até perguntei, mas ninguém viu
E fui fechando o rosto sem sentir
E mesmo atenta, sem me distrair
Não sei quem é você
No espelho da ilusão
Se retocou pra outra traição
Tentou abrir as flores do perdão
Mas bati minha raiva no portão

E não mais me procure sem razão
Me deixa aqui e solta a minha mão

Eu fui fechando o tempo, sem chover
Fui fechando os meus olhos, pra esquecer
Quem é você?
Quem é você?
Quem é você?
Você...



Carvão - Ana Carolina

Ai, ai... O beijo


P.S.: "e eu vou embora sem mais feridas, sem despedida..."

3 comentários:

Unknown disse...

É uma pena que não há sincronia nesse relógios sentimentais.

Pequena disse...

Pq eles fazem isso?

Pequena disse...

Só mais uma: difícil ser forte quando se é humana!