Há dias em que a saudade me invade de um jeito tão forte e repentino...
Saudade de situações, de momentos, de um certo lugar, de uma música, de um programa de TV, de uma época, de algumas pessoas.
Amigos, amores, colegas de trabalho e de faculdade.
Dá uma vontade imensa de mandar e-mail, torpedo, recado...
Desejo de juntar todo mundo num grande churrasco e ficar relembrando as coisas que vivemos juntos.
Aí fico vendo e revendo fotos no orkut, caçando as fotos dos outros e as minhas próprias, relendo textos daqui que me lembram um momento da minha vida.
Saudade das viagens, das aulas, dos cultos, das noitadas num samba ou na casa de alguém, das conversas intermináveis ou daquelas em que falou-se mais adubo improdutivo do que qualquer outra coisa.
Saudade do colo do meu pai, de dormir deitada no peito dele.
Eu sinto falta até daquilo que eu não lembro acreditam?
Tenho saudade do que não aconteceu também, de muita coisa que poderia ter sido e não foi.
Em dias assim eu sinto saudade até do que ainda nem acabou, mas que eu sei que vai acabar.
Saudade dos amigos que estão longe.
Mário de Andrade disse que saudade é o amor que ficou.
Será?
A gente muda de trabalho, mas fazemos amigos.
A faculdade acaba, mas as pessoas não.
Mudamos nossa fequencia em determinado lugar, mas e o que sentimos?
As coisas mudam mesmo...normal! Eu só não consigo me acostumar com a perda.
Um dia eu aprendo.
Né?



P.S.: Não revisei, não caprichei, nem escolhi palavras...esse texto saiu assim de qualquer jeito, só desabafo. Deve ser TPM.