quinta-feira, 2 de julho de 2009

Era uma vez (parte III)


Olhando no fundo dos olhos daqueles cães, Veny só pensava no Rei, no que ele já havia a avisado sobre eles, pensava em sua rebeldia...mas de repente os cães passaram a cheirá-la e ela continuava imóvel amedrontada, e depois começaram a lamber seu rosto de forma tão, tão...AMÁVEL!!

Passou a não entender nada. Os cães ao contrário do que pensava eram dóceis e estavam ali fazendo carinho nela e não a atacando como era previsto.

Depois de passar um bom tempo brincando com os cães, sentiu-se enganada pelo Rei que diariamente dizia a ela que os cães a fariam mal, que eles a destruiríam caso ousasse sair do castelo, que eram treinados para acabar com ela, e o que estava experimentando era justamente o contrário.

Passara aquele dia todo brincando e correndo com os cães pelo jardim oeste do castelo, correndo por aquela grama e diversidade de plantas e deu de cara com uma área de um jardim de outono todo colorido, colorido como em seus livros, colorido como nunca tinha visto antes. Eram cores diferentes, matizes inexistentes que nem em seus pensamentos mais férteis imaginava existir.

Sentia-se traída pelo Rei, achou-o um egoísta, um ditador, um empata sonhos!

Passaram-se horas daquela tarde ela curtiu aquele pedaço de jardim acompanhada dos seus cães amigos, que trouxeram a ela um lindo relógio encantado para que ela nunca perdesse a hora de conversar com seu Rei, e assim ele não descofiaria que Veny havia saído por várias horas do dia.

Deu sua hora e Veny voltou ao castelo acompanhada dos cães que a deixaram na porta. Ela foi diretamente ao seu quarto tomar um banho, trocar a roupa suja do chão do jardim para encontrar com o Rei. Tomou um banho e em seu relógio encantando vira que ainda tinha um tempo pra descansar um pouco, havia sido um dia maravilhoso, porém casantivo.

Deitou um pouco para relaxar, e acabou pegando no sono.

O Rei em sua recâmara notou a ausência de Veny e preocupou-se, pois ela nunca falhara em seu horário antes, nunca perdera o momento de estarem a sós conversando, e agora isso...Essa ausência, esse atraso. Ficou ansioso, começou a andar de um lado para o outro, preocupado com Veny, o que teria acontecido com sua princesa?

Ela não apareceu. O rei entristeceu-se muito e foi dormir angustiado.

Veny acordara com a claridade do sol em seu rosto, e agora antes do café com o Rei precisava pensar numa desculpa para justificar a ausência da noite anterior.



Continua...

2 comentários:

Andre Descrovi disse...

Você que está escrevendo Pri? Que legal, parabéns :)

disse...

Affff que curiosidadeeee!!!!!
:)
Vou à casa da escritora e roubar os originais dela, pra eu saber logo o final!!!!

bjs