quinta-feira, 16 de outubro de 2008


Me arranca as armas, quando poderia me arrancar a roupa.

Me deixa desprotegida, quando deveria me deixar desfalecida.

O único líquido que extrai de mim, são lágrimas.

O suor, é de nervoso.

Me beija tão inocentemente, que irrita.

Me abraça tão docemente, que me excita.

Minha carne treme, de insegurança.

Me faz gemer, de dor.

Tudo que você me rasga, é a alma.

O que em mim penetra é tua calma.

O que me dá prazer. Te ver.

O que me faz gozar. Pf!




O Beijo

5 comentários:

disse...

Antes de mais nada: obrigada pelos comentários. Ri demais!!! Amo você!

E pensei muito no que vc escreveu: "e qdo vale a pena e não temos armas pra lutar?".

Não sei. O problema é que cansa. Remar contra a maré dá uma dor no corpo desgraçada. Eu quase me afoguei no rafting por isso: caí do lado contrário à correnteza. Aí tentei, tentei, tentei,,, até que alguém me tirou de lá (era um chileno liiiiiiindo! rsrsrs). Mas não consegui sair sozinha.

Ou, se não há armas, talvez é porque não devamos lutar, e sim aceitar. E deixar o tempo, bom amigo, curar a ferida. Tudo bem, tô escrevendo aqui no seu blog mas é TUDO pros meus ouvidinhos escutarem,,,, eu sei,,,, :)

Anônimo disse...

eita, eita...
eeee paixão vazando por todos os poros, rs!

Anônimo disse...

Ai meu Deus que paixão é essa será que um dia passa...rs...vai passar, vai passar...hehehehheh

Te Amo princesa Pri

Anônimo disse...

Pergunta q não quer calar: Será q uma hora passa??? Acho q ameniza...já é um bom começo!!!

Bjo, bjo

Priscila Ferreira disse...

Tô esperando ainda...